SAMUEL MALAFAIA NÃO APOIA A PEC 23

SAMUEL MALAFAIA NÃO APOIA A PEC 23

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A PEC23/2007 causou polêmica e representou um momento histórico na Aleri, em junho de 2011.
Essa Proposta de Emenda à Constituição (PEC) visava “acrescentar orientação sexual no rol das vedações à discriminação da Constituição do Estado do Rio de Janeiro”.
Diversas lideranças acompanharam a votação no plenário, como o Pr. Silas Malafaia, da ADVEC,

o Pr. Marcus Gregório, do Ministério Apascentar de Nova Iguaçu, e o bispo Abner Ferreira, da Assembleia de Deus em Madureira.
Manifestantes pró-LGBT (atualmente LGBTQIAP+) também estiveram presentes e vaiaram todos os discursos contra a PEC.
No plenário, o deputado Samuel Malafaia fez discurso fortemente embasado nos ensinamentos bíblicos, ressaltando seu posicionamento contrário à aprovação da PEC.

Um vídeo com o pronunciamento na íntegra e uma nota de esclarecimento podem ser vistos no Youtube, basta digitar Samuel Malafaia não apoia a PEC 23/2007.
A sessão se prolongou até às 22 horas e, embora com resultado apertado, à proposta da esquerda foi derrotada e arquivada definitivamente.
Vitória para a família tradicional!

Fiz um discurso caloroso, defendendo os nossos princípios!!
Segue na íntegra:

Á época, em virtude da má interpretação da proposta, votei a favor. Após a analisa-la, vi que havia um imenso EQUÍVOCO e que ela ia totalmente contra os nossos princípios cristãos.

Fiz uma nota reiterando a minha posição como um parlamentar cristão!

“Em virtude da recente polêmica da PEC 23/2007, em alguns sites, quero informar que em várias ocasiões na Alerj manifestei veementemente minha opinião em favor da família, constituída por pai, mãe, homem, macho e fêmea. Assim fui ensinado, assim tenho minha opinião como cristão, como pai, como homem, como cidadão e como parlamentar. Por vezes, fui até vaiado pela platéia presente no plenário por ser contra privilégios para homossexuais.

O que não posso é ser preconceituoso, principalmente como parlamentar, pois a Constituição do Estado do Rio de Janeiro estabelece em seu art. 9º, §1º que: “ninguém será discriminado, prejudicado ou privilegiado em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, deficiência física ou mental, por ter cumprido pena nem por qualquer particularidade ou condição.” A partir daí, quero esclarecer que na votação do dia 25 de maio, em primeira votação, por orientação das bancadas dos Partidos, vários evangélicos, inclusive eu, votamos a favor da tal emenda.

Naquele momento, entendemos que a proposta de emenda apenas reforçava a não discriminação pura e simples da pessoa homossexual, e que tão pouco não visava privilegiá-los. Note-se que seria uma grande contradição que a bancada evangélica – em quase sua totalidade – votasse a favor de uma idéia que vai de encontro aos preceitos bíblicos e nossas crenças; e até mesmo às nossas plataformas políticas, se não fosse em decorrência de uma interpretação errônea no afã de uma calorosa discussão em plenário. Aprofundamos nossa análise e entendemos que a PEC 23/2007 apresenta artimanhas que possibilitariam fundamentar legalmente condutas tão reprováveis em nossa sociedade, que visam destruir a família.

Dessa forma, estamos nos articulando para derrubar tal projeto na segunda votação. Portanto, lamentamos não ter percebido a sutileza das intenções do projeto na primeira votação, mas repudiamos as manifestações que queiram nos apresentar como contrários à causa do Evangelho.

Samuel Malafaia – Deputado Estadual”

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